Data: 13-06-2012
Criterio:
Avaliador: Rafael Augusto Xavier Borges
Revisor: Tainan Messina
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG:
Especialista(s):
Justificativa
J. princeps possui uma abundância total de mais de 1 milhão de indivíduos, com subpopulações conhecidas em toda a sua extensão de ocorrência natural (Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo). Apesar de ser utilizada como recurso medicinal, a espécie é cultivada como árvore para paisagismo e tem sementes viáveis armazenadas em laboratório.
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Joannesia princeps Vell.;
Família: Euphorbiaceae
Sinônimos:
Descrita originalmente na obraAlogr. Alkalis 199, 1798, a espécie é conhecida popularmente como "cotieira" (Nishioka; Escalante, 1997), "andá-açu" e "dandá" (Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Ceará), "begona" ou "boleiro" (Espirito Santo) (Carvalho, 2005). O gênero Joannesia é representado no Brasil por duas espécies: J. princeps e J. heveoides Ducke, que se excluem geograficamente (Cordeiro et al., 2012).
O tanino extraído da boleira não tem valor econômico, pelas quantidades obtidas (Manieri; Chimelo, 1989); apesar disso, sua madeira é valorizada no mercado (WCMC, 1998).
A espécie apresentou freqüência de até 90 indivíduos por hectare (Lopes et al., 2002). A espécie foi encontrada em grandes densidades no Parque Estadual do Rio Doce, MG (46 indivíduos na área amostrada dentro do parque) (Lopes et al., 2002). O Tempo de Geração foi estimado em cerca de 10 anos, conforme estabelecido por CNCFlora (2011) para plantas arbóreas.
A espécie é endêmica do Brasil, ocorrendo amplamente distribuída nos Estados da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo (Cordeiro et al., 2012). Secco (com. pess.) afirma que muitas coletas são provenientes de cultivo, o que pode gerar equívoco quanto a sua ocorrência natural em determinadas áreas.
Planta terrícola, heliófita, semidecídua (Carvalho, 2005), ocorre em Florestas de tabuleiro deciduais, úmidas, aluviais (Carvalho et al., 2006) associadas aos domínios fitogeográficos Caatinga e Mata Atlântica (Cordeiro et al., 2012). A espécie é pioneira (Jesus et al., 1992) a secundária inicial. Tem floração registrada entre os meses de junho e dezembro (Carvalho, 2005).
1.1 Agriculture
Detalhes
A espécie vêm sofrendo declínio pela supressão de florestas para áreas agrícolas, criação extensiva de animais e projetos de plantação, além de ser sobreexplotada por seu valor de mercado (WCMC, 1998).
1.2.1.1 International level
Situação: on going
Observações: A espécie foi considerada "Vulnerável" (VU) em avaliação de risco de extinção empreendida pelo World Consevation Monitoring Centre (WCMC, 1998) sob os critérios A1cd.
5.7.1 Captive breeding/Artificial propagation
Situação: on going
Observações: vários autores afirmam que as sementes da "boleira" têm um período de viabilidade pequeno sob armazenamento, não ultrapassando seis meses (Cândido; Gomes, 1992; Lorenzi, 1992), porém, há resultados discordantes. Sementes armazenadas em sala em laboratório, por seis meses, apresentaram 48% de germinação (Reis et al.,1980).
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Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Joannesia princeps
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Última edição por CNCFlora em 13/06/2012 - 18:40:44